Messi negocia ida ao futebol árabe e pode reencontrar CR7 na Arábia Saudita
O futebol mundial pode estar prestes a presenciar mais um capítulo histórico: Lionel Messi, um dos maiores jogadores de todos os tempos, negocia sua transferência para o Al-Ahli, da Arábia Saudita. A informação, veiculada por jornais internacionais e repercutida por veículos brasileiros, causou alvoroço entre torcedores e analistas. Caso o negócio se concretize, Messi voltará a atuar no mesmo país que seu eterno rival, Cristiano Ronaldo, reacendendo uma rivalidade que marcou mais de uma década do futebol mundial.
A negociação, embora ainda não oficializada, é tratada como “avançada” por fontes ligadas ao clube saudita. O craque argentino, atualmente sem contrato após sua saída do Inter Miami, estuda a proposta milionária com atenção. O cenário aponta para um novo momento da carreira de Messi, que aos 38 anos pode priorizar novos desafios e oportunidades fora do eixo europeu e americano.
A movimentação reforça a estratégia ambiciosa da Arábia Saudita em transformar sua liga nacional na principal vitrine do futebol global fora da Europa. O país já atraiu nomes como Cristiano Ronaldo (Al-Nassr), Karim Benzema (Al-Ittihad), Neymar (Al-Hilal) e Mané (Al-Nassr). Agora, o possível acerto com Messi representaria um golpe de mestre em termos de visibilidade e marketing esportivo.
Por que Messi pode ir para o Al-Ahli?
A proposta saudita para Lionel Messi é, como esperado, astronômica. Segundo informações da imprensa local, os valores giram em torno de US$ 500 milhões por duas temporadas, o que o colocaria novamente como o jogador mais bem pago do mundo. Além do salário, o pacote incluiria:
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Participações em campanhas publicitárias do governo saudita;
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Participação como embaixador da candidatura do país à Copa do Mundo de 2034;
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Moradia de luxo, segurança e logística pessoal para Messi e sua família;
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Autonomia para administrar sua agenda pessoal e compromissos fora do futebol.
O Al-Ahli é um dos clubes mais tradicionais da Arábia Saudita. Sediado em Jidá, a equipe já venceu o campeonato nacional diversas vezes e voltou recentemente à elite local após um período turbulento. Com forte apoio financeiro do Fundo de Investimento Público (PIF), o clube tem investido pesado na contratação de estrelas para se consolidar como protagonista na Saudi Pro League.
Rivalidade reacesa: Messi x CR7 no mesmo país
Desde os tempos de Barcelona x Real Madrid, a disputa entre Messi e Cristiano Ronaldo é uma das mais emblemáticas da história do esporte. Com 13 anos de confrontos intensos na Espanha, os dois astros polarizaram o futebol mundial, ganhando Bolas de Ouro, Champions League e quebrando recordes um atrás do outro.
Com a ida de Ronaldo para o Al-Nassr em 2023, muitos acreditavam que a rivalidade havia chegado ao fim. Mas a possível chegada de Messi à Arábia Saudita muda tudo. Os dois podem se enfrentar novamente dentro de campo, reacendendo o duelo que mobilizou gerações de fãs.
Além disso, o reencontro pode significar:
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Aumento exponencial da audiência dos jogos da liga saudita em todo o mundo;
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Atração de patrocinadores globais para o campeonato;
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Crescimento das redes sociais dos clubes envolvidos;
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Interesse da imprensa internacional e valorização de contratos de transmissão.
O impacto desse reencontro transcende o campo e atinge diretamente o mercado esportivo global.
O papel da Arábia Saudita na geopolítica do futebol
A contratação de Messi não é um movimento isolado. A Arábia Saudita tem utilizado o futebol como ferramenta estratégica de “soft power” para melhorar sua imagem global, diversificar sua economia e promover seu projeto de modernização conhecido como “Visão 2030”.
Esse plano ambicioso envolve não só a contratação de estrelas internacionais, mas também:
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A candidatura oficial para sediar a Copa do Mundo de 2034;
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A construção de estádios de última geração;
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A organização de torneios internacionais no país;
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A criação de centros de formação e academias de base.
Nesse contexto, a chegada de Messi se tornaria um símbolo dessa nova fase do futebol saudita, consolidando a liga como uma potência em ascensão.
Messi e o futuro: dinheiro, legado e liberdade
Aos 38 anos, Messi já venceu tudo: Copa do Mundo, Champions League, La Liga, Ligue 1, Copa América, Jogos Olímpicos, entre outros títulos. Sua ida para os Estados Unidos, em 2023, foi vista como um passo estratégico rumo à aposentadoria, conciliando futebol com negócios e conforto pessoal.
No entanto, a oferta saudita pode representar um novo capítulo: dinheiro e projeção global aliados à liberdade de moldar seu legado como quiser. Na Arábia Saudita, Messi não teria apenas a missão de jogar, mas de inspirar uma geração, ser garoto-propaganda de uma liga em expansão e, possivelmente, atuar como diplomata informal do esporte.
E os torcedores?
A notícia caiu como uma bomba nas redes sociais. Muitos torcedores celebraram a possibilidade de ver Messi e Cristiano Ronaldo novamente frente a frente, enquanto outros lamentaram uma possível “aposentadoria antecipada” do craque em uma liga menos competitiva.
Possibilidades e desafios
Apesar de todos os indícios e conversas avançadas, ainda há questões em aberto. Messi não confirmou oficialmente a mudança, e há quem acredite que ele possa optar por uma renovação com o Inter Miami ou mesmo uma passagem final por algum clube argentino antes de pendurar as chuteiras.
Também pesa a adaptação cultural, a rotina familiar e o fator competitivo. Por mais estruturada que esteja a liga saudita, ela ainda está distante dos grandes centros futebolísticos do mundo em termos de intensidade e tradição esportiva.
Ainda assim, os desafios parecem menores diante das cifras oferecidas, do projeto de longo prazo e da possibilidade de manter o nome Messi em evidência por mais alguns anos.